RELATÓRIO CLIMATOLÓGICO MENSAL

MONITORAMENTO CLIMÁTICO PARA O BRASIL: OUT/2012

 


 

 

A. CAPITAL PAULISTA
Responsável: Camila Carpenedo
Fontes: Estação do IAG - Água Funda e INMet

 

A) Para a Capital Paulista

Dados: Estação Meteorológica do IAG e INMet

A.1) Para a Estação do IAG(Água Funda) - Zona Sul da Cidade:

A.1.1) Temperatura (ºC):

Temperatura Média:

21,1

Anomalia (1960 – 2012):

+2,3

 

 

A.1.2) Temperaturas Mínimas: (ºC):

Temperatura Mínima Média (T.Mín.M.):

16,2

Anomalia (1960-2012):

+1,4

Recordes Extremos da T.Mín.M. (1933-2012):

11,3 (1934)

 

Média das 5 mínimas mais baixas do mês:

12,5

Média Climatológica e Desvio Padrão (1960-2012):

11,5 ± 1,7

 

Média das 5 mínimas mais altas do mês:

19,4

Média Climatológica e Desvio Padrão (1960-2012):

17,6 ± 1,1

 

Temperatura Mínima Absoluta:

 11,9 (Dia 14)

Média Climatológica e desvio padrão* (1960-2012):

10,2 ± 1,8

Temperatura Mínima mais alta:

19,7 (Dia 31)

Média Climatológica e desvio padrão* (1960-2012):

18,4 ± 1,1

 

*Nota: Para o cálculo das médias tomam-se apenas os valores mais alto e mais baixo de cada mês com relação às temperaturas mínimas diárias.

 

Recorde Histórico da Temp. Mín. para o mês (1933-2012): 

4,7 (1934)

Número de dias com T. Mín <= 13,7 (T.Min.M. - Desvio Padrão):

(1960-2012)

04 (Figura A1)

 

A.1.3) Temperaturas Máximas: (ºC):

Temperatura Máxima Média (T.Máx.M.):

28,5

Anomalia (1960-2012):

+3,7

Recordes Extremos da T.Máx.M. (1933-2012):

28,5 (2012)

 

Média das 5 máximas mais baixas do mês:

20,0

Média Climatológica e Desvio Padrão (1960-2012):

18,2 ± 2,1

 

Média das 5 máximas mais altas do mês:

34,8

Média Climatológica e Desvio Padrão (1960-2012):

31,5 ± 2,2

 

Temperatura Máxima Absoluta:

35,9 (Dia 31)

Média Climatológica e desvio padrão* (1960-2012):

32,9 ± 1,7

Temperatura Máxima mais baixa:

17,7 (Dia 14)

Média Climatológica e desvio padrão* (1960-2012):

16,4 ± 1,8

 

 

 *Nota: Para o cálculo das média tomam-se apenas os valores mais alto e mais baixo de cada mês com relação às temperaturas máximas diárias.

 

  Recorde Histórico da Temp. Máx. para o mês (1933 – 2012):  

35,9 (2012)

Número de dias com T. Máx >= 26,6 (T. Máx.M. + Desvio Padrão):

20 (Figura A2)

 

 

A.1.4) Precipitação (mm):

Precipitação Acumulada: 

91,7

Média Climatológica e Desvio Padrão (1960-2012): 

130,0 ± 53,4

Anomalia (1960-2012): 

-38,3

 

Número de dias com precipitação

(com acumulação superior ou igual a 0,1 mm):

14

 (Figura A3)

Média Climatológica e Desvio Padrão (1933-2012):

16,4 ± 3,4

Anomalia (1933-2012):

-2,4

 

Precipitação máxima acumulada em 24 horas:

24,1 (Dia 28)

Precipitação máxima acumulada em 1 hora:

12,2 (Dia 28)

 

Mínimo Histórico para o mês (1933-2012):

17,5 (1984)

Máximo Histórico para o mês (1933-2012):

244,4 (2001)

 

 

 

 

 

 

A.1.5) Umidade Relativa (%):

Umidade Relativa Média:

77,2

Umidade Relativa Máxima Média:

94,5

Umidade Relativa Mínima Média:

47,3

Umidade Relativa Mínima Absoluta:

25,0 (Dia 09)

 

A.1.6)Pressão Atmosférica ao Nível da Estação e reduzida ao nível médio do mar.  unidades em hPA. :

 

Pressão Atmosférica Média:

924,8 (1014,8)

Pressão Atmosférica Máxima Absoluta (horária):

931,7 (Dia 13) (1024,1)

Pressão Atmosférica Mínima  Absoluta (horária):

915,6 (Dia 22) (1021,0)

Obs: Para a redução da pressão ao nível médio do mar leva-se em conta a altitude exata da estação e a temperatura do ar.

 

A.2)  Para a Estação do Mirante de Santana – Zona Norte da cidade:

Temperatura Média:

22,5

Anomalia (1961-1990):

°C

Temperatura Máxima Média:

29,4°C

Temperatura Máxima Absoluta:

36,6°C

Temperatura Mínima Média:

17,5°C

Temperatura Mínima Absoluta:

13,1°C

Precipitação Acumulada:

128,3mm

Anomalia (1961-1990):

mm

Número de dias de chuva ou chuvisco:

9

 

 

B. BRASIL

B.1. Anomalia de temperatura e precipitação em superfície
Responsável: Meyri Sayuri
Fontes: INMet e CPTEC/INPE

 

Anomalia de temperatura em superfície
Durante o mês de outubro prevaleceram anomalias positivas de temperatura máxima no País, com índices mais significativos, superiores a 3°C, observados em áreas isoladas da regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste. O padrão observado reflete o campo de anomalia de precipitação, que esteve abaixo da média nessas mesmas áreas. Em relação às temperaturas mínimas, o campo de anomalias mostra predomínio de índices positivos em toda a região Sul, partes do Sudeste e Centro-Oeste, além de áreas do Norte e Nordeste. (Figuras B1 e B2).
Comparação com o mês anterior
O campo de anomalias de temperatura máxima manteve um padrão similar ao observado em setembro, com índices positivos mais significativos nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste. Em relação à temperatura mínima, o campo de anomalias observado em outubro apresenta uma ampliação das áreas de anomalias positivas, com índices mais significativos do que os observados em setembro, principalmente, nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Anomalia de precipitação em superfície
Em outubro observou-se o predomínio de anomalias negativas de precipitação na maior parte do País, excetuando-se áreas isoladas dos estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Pará. As chuvas no sul do País foram favorecidas, principalmente, pela entrada de sistemas frontais. A formação de zonas de convergência de umidade, por sua vez, contribuiu para a ocorrência de chuvas no Norte e também no Nordeste, particularmente, no estado da Bahia, onde os totais acumulados,contudo, não superaram a média mensal. (Figura B3).
Comparação com o mês anterior
Em relação ao mês de setembro é notável a ampliação das áreas de anomalias negativas de precipitação, e inclusive a intensificação dos índices, que em outubro alcançaram até 200 mm abaixo da média histórica em áreas isoladas do Centro-Oeste e Norte. Na região Sul, o estado do Rio Grande do Sul manteve o padrão de precipitação acima da média, contudo, os índices positivos mais significativos, anteriormente observados na faixa litorânea, passaram a ser notados na porção oeste.

 

 

 

 

B.2. Para as Capitais
Responsáveis: Amanda Sabatini Dufec e Nadiara Pereira
Fonte: INMET

Capitais

Temperatura Média (ºC)

Anomalia

Temperatura Máxima Média (ºC)

Temperatura Mínima Média (ºC)

Período Base de Cálculo para as Anomalias

Aracajú

25.9

0.0

28.6

22.7

1961 - 1990

Belém

27.5

+1.1

33.1

23.1

1972 - 1990

Belo Horizonte

23.7

+1.8

29.8

18.9

1961 - 1990

Boa Vista

29.7

----------

36.3

25.3

----------

Brasília

23.4

+1.3

30.2

18.6

1963 - 1990

Campo Grande

24.2

+0.1

30.6

18.9

1961 - 1990

Cuiabá

29.4

+2.0

36.8

22.4

1961 - 1990

Curitiba

19.2

+2.7

25.5

15.0

1961 - 1990

Florianópolis

21.5

+1.9

25.0

18.6

1961 - 1990

Fortaleza

27.3

+0.3

31.5

24.3

1961 - 1990

Goiânia

27.4

+2.8

34.6

21.1

1961 - 1990

João Pessoa

26.8

-0.9

29.8

24.4

1961 - 1990

Macapá

28.9

+1.0

33.9

24.3

1968 - 1990

Maceió

25.8

+1.7

29.0

21.9

1968 - 1990

Manaus

28.8

+1.2

34.4

24.8

1961 - 1990

Natal

26.1

----------

29.3

22.8

----------

Palmas

29.5

----------

37.1

24.0

----------

Porto Alegre

21.3

+2.1

27.1

17.6

1961 - 1990

Porto Velho

----------

----------

----------

----------

1961 - 1990

Recife (Curado)

25.8

+0.3

29.2

22.2

1961 - 1990

Rio (Bangu)

25.9

----------

32.0

22.0

----------

Rio Branco

26.3

+0.6

32.9

22.3

1961 - 1990

Salvador

24.7

-0.3

28.6

21.2

1961 - 1990

São Luís

27.8

+1.2

33.1

25.2

1971 - 1990

São Paulo

22.1

+3.1

29.7

17.3

1961 - 1990

Teresina

30.6

+1.6

38.9

22.7

1961 - 1990

Vitória

24.7

+1.2

29.1

21.6

1961 - 1990

 

 

 

Capitais

Precipitação (mm)

Anomalia

Numero de Dias de Chuva

Período Base de Cálculo para as Anomalias

Aracajú

69.5

-2.5

11

1961 - 1990

Belém

44.3

-71.8

12

1972 - 1990

Belo Horizonte

32.1

-91.0

7

1961 - 1990

Boa Vista

33.6

----------

7

----------

Brasília

109.8

-62.3

7

1963 - 1990

Campo Grande

----------

----------

----------

1961 - 1990

Cuiabá

26.0

-89.0

4

1961 - 1990

Curitiba

160.1

+25.9

14

1961 - 1990

Florianópolis

107.4

-18.6

12

1961 - 1990

Fortaleza

11.3

-4.3

9

1961 - 1990

Goiânia

92.8

-78.1

8

1961 - 1990

João Pessoa

30.5

-27.0

14

1961 - 1990

Macapá

9.6

-25.9

2

1968 - 1990

Maceió

69.8

-2.9

11

1968 - 1990

Manaus

181.4

+55.7

12

1961 - 1990

Natal

18.4

----------

14

----------

Palmas

31.0

----------

9

----------

Porto Alegre

121.1

+6.8

12

1961 - 1990

Porto Velho

----------

----------

----------

1961 - 1990

Recife (Curado)

54.4

-11.7

13

1961 - 1990

Rio (Bangú)

66.4

----------

5

----------

Rio Branco

188.3

+16.7

16

1961 - 1990

Salvador

73.6

-48.6

19

1961 - 1990

São Luís

0.0

-10.7

----------

1971 - 1990

São Paulo

128.3

+4.7

9

1961 - 1990

Teresina

3.1

-14.9

3

1961 - 1990

Vitória

56.0

-70.6

10

1961 - 1990

 

 

 

B.3. Para as Outras estações Brasileiras
Responsáveis: Amanda Sabatini Dufec e Nadiara Pereira
Fonte: INMET

 

Para as médias mensais observou-se, dentre as  Estações Meteorológicas Brasileiras do INMET:

Estação Mais quente:

36.0ºC em Morro dos Cavalos (PI)

Estação Mais fria:

14.9ºC em Campos do Jordão (SP)

Estação Mais chuvosa:

454.4mm em São Luiz Gonzaga (RS)

Estação Mais seca :

0.0mm em diversas localidades do país

 

 

FENÔMENOS ADVERSOS:

Para os extremos de temperatura observou-se dentre as Estações Meteorológicas Brasileiras do INMET:

 


Máxima Absoluta

42,6ºC em Aracuai - MG no dia 31

Mínima Absoluta:

3,6ºC em Campos do Jordão - SP no dia 15

 

 

 

 

 



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C. ARGENTINA E AMÉRICA DO SUL
Responsável: Luana Pampuch
Fontes: SMN, NCEP e CPTEC

C) Para a Argentina e o restante da América do Sul destaca-se:

 

 

Para a temperatura, anomalias positivas foram observadas em praticamente toda a América do Sul neste mês. Anomalias mais intensas, atingindo +5ºC foram observadas na porção central do continente. Anomalias negativas foram registradas em pequenos pontos no Chile e Argentina (Figuras C1 e C2). Comparando com o mês anterior, observa-se uma permanência de anomalias positivas em praticamente todo continente.

Em relação à precipitação, anomalias positivas superiores a 150% da média climatológica foram observadas no  norte do Brasil, Venezuela, Colômbia e Equador, no Equador, Paraguai, Uruguai, norte da Argentina e no Rio Grande do Sul. Anomalias negativas inferiores a 25% predominaram em todo nordeste e sudeste do Brasil, extremo norte e extremo sul do continente e na região que compreende a Bolívia, norte do Chile e a Bolívia (Figuras C3 e C4). Em relação ao mês de setembro, o padrão se mostrou semelhante neste mês na América do Sul.

 

Posição e intensidade média dos centros semi-permanentes de alta pressão ao nível médio do mar (NMM) sobre os oceanos

Atlântico

30ºS, 20ºW, 1020<P<1025hPa

Pacífico

30ºS, 95ºW, 1020<P<1025hPa

Anomalias de pressão ao nível médio do mar (PNMM) sobre o continente: Foram observadas anomalias negativas de PNMM no sudeste da América do Sul e no Oceano Atlântico Sul próximo ao continente, região que apresentou maior densidade de ciclones neste mês. Anomalias positivas de pressão foram observadas no Oceano Atlântico Sul afastadas da América do Sul. Esta anomalia representa a intensificação da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) neste mês. Configuração contrária do que havia sido observada em setembro no Oceano Atlântico (Figura C5).

Anomalias de vento em 850hPa sobre o continente:  No Oceano Atlântico uma anomalia anticiclônica na mesma região da anomalia positiva de PNMM indica a ASAS mais intensa neste mês, já comentado no item anterior.Os alísios se mostram mais fracos neste mês, favorecendo o menor acumulado de chuva que foi observado neste mês no interior da região nordeste (Figura C6).

Anomalias de geopotencial em 500hPa sobre o continente: No Oceano Atlântico Sul foi identificada uma anomalia positiva de geopotencial afastada do continente que está associada a intensificação da ASAS neste mês. Anomalias negativas de geopotencial são vistas ao sul da América do Sul e ao norte do continente Antártico, que favoreceram a passagem dos sistemas ciclônicos nesta região (Figura C7).

Anomalias de vento em 200hPa sobre o continente: Neste mês o jato subtropical se apresenta bem configurado no sul do continente, favorecendo as chuvas mais intensas nessa região (Figura C8).

 

 

 





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D.MONITORAMENTO DOS CICLONES E ANTICICLONES SOBRE A AMÉRICA DO SUL
Responsável: Michelle S. Reboita e Lívia M. M. Dutra
Contatos: reboita@model.iag.usp.br; livia@model.iag.usp.br

A análise a seguir é realizada com os dados da reanálise do projeto R-1 do NCEP-NCAR (Kalnay et al., 1996) com freqüência de 6 h e com o esquema automático de tracking da Universidade de Melbourne - Austrália. Ressalta-se que são identificados apenas sistemas que tiveram isóbaras fechadas e que apresentaram tempo de vida maior ou igual a 24 h.

Informações sobre o esquema automático podem ser obtidas em:

 - Murray, R. J., and I. Simmonds, 1991: A numerical scheme for tracking cyclone centers from digital data. Part I: Development and operation of the scheme. Aust. Meteor. Mag., 39, 155-166

 - Pezza, A.; T. Ambrizzi, 2003: Variability of Southern Hemisphere Cyclone and Anticyclone Behavior: Further Analysis. J. Climate, 16, 1075-1083.

 - Simmonds, I.; K. Keay; E.-P. Lim, 2003: Synoptic activity in the seas around Antarctica. Monthly Weather Review, 131, 272-288.

 

Informações sobre ciclones e o Modo Anular Sul podem ser obtidas em:

- Reboita, M. S.; T. Ambrizzi; R. P. Da Rocha, 2009: Relação entre o modo anular sul e os sistemas atmosféricos no hemisfério sul. Rev. Bras. Meteorol, 24 (1), 48-55. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010277862009000100005&script=sci_abstract&tlng=pt


D1) Monitoramento do Mês de Outubro
A figura D1 apresenta a densidade da trajetória dos sistemas ciclônicos no Hemisfério Sul no mês de outubro de 2012 (figura D1a) e as respectivas anomalias em relação à climatologia de tal mês no período de 1980 a 2007 (figura D1b). Ressalta-se que na figura da densidade mensal estão inclusos todos os sistemas de baixa pressão detectados pelo algoritmo com isóbaras fechadas e duração maior ou igual a 24 horas, mas sem a imposição de um limiar de pressão. A figura D1a mostra o cinturão ciclogenético próximo da Antártica e ocorrência de sistemas nas latitudes médias/subtropicais nos três oceanos austrais. Já a Figura D1b apresenta anomalias positivas de sistemas ao redor da Antártica nos setores ao sul dos oceanos Atlântico e Pacífico Central e intercaladas com anomalias negativas. Anomalias positivas também ocorreram em latitudes médias/subtropicais nos oceanos Índico Oeste, Atlântico Oeste e Pacífico Central. A oscilação entre as anomalias positivas e negativas de sistemas ao redor da Antártica é um indicativo da alternância das fases do Modo Anular Sul (MAS) durante o mês de outubro. Isso pode ser evidenciado através da evolução diária do índice do MAS mostrada na figura D2 e também no sítio: http://www.cpc.noaa.gov/products/precip/CWlink/daily_ao_index/aao/aao_index.html

Na figura D3 é apresentado o tracking dos sistemas ciclônicos que tiveram tempo de vida superior a 24 horas. Em outubro de 2012 foram detectados 70 sistemas com os limiares estabelecidos. Os resultados da figura D3 refletem os da figura D1, porém é possível observar o caminho percorrido por cada sistema. Já na figura D4 são apresentadas as trajetórias dos ciclones somente na América do Sul e oceanos adjacentes. No mês de outubro ocorreram 26 sistemas neste domínio.
 
A figura D5, que é elaborada pelo Grupo de Previsão de Tempo do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (GPT/CPTEC), mostra os sistemas frontais que atuaram no Brasil e seu deslocamento pelo país no mês de outubro de 2012. De acordo com o GPT/CPTEC, seis sistemas frontais atuaram no sul do Brasil (dias 4, 9, 10, 17, 23 e 30 outubro) e dois na região sudeste (dias 12 e 24).

A figura D6 apresenta a densidade da trajetória dos sistemas anticiclônicos no Hemisfério Sul (figura D6a) e as respectivas anomalias em relação à climatologia do período de 1980 a 2007 (figura D6b). Similar à densidade ciclônica, nesta figura são inclusos todos os sistemas detectados pelo algoritmo com duração maior ou igual a 24 horas, mas sem a imposição de um limiar de pressão. A figura D6b mostra anomalias negativas da ocorrência de anticiclones no Pacífico Leste e nos Oceanos Atlântico e Índico intercaladas com anomalias positivas. Já as anomalias positivas predominaram ao longo do oceano Pacífico Central.

Na figura D7 é apresentado o tracking dos anticiclones no Hemisfério Sul que iniciaram com pressão maior ou igual a 1020 hPa e que tiveram tempo de vida maior ou igual a 24 horas. Em outubro, 55 sistemas foram identificados de acordo com os limiares especificados. Na análise da grade que corresponde a América do Sul e parte dos oceanos adjacentes (figura D8) foram identificados 17 sistemas.



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E. AUSTRÁLIA
Responsável: Thiago Degola
Fonte: Commonwealth Bureau of Meteorology (Austrália)


O mês de Outubro apresentou um dipolo leste-oeste de anomalias de temperatura mínima. A região oeste apresentou anomalias positivas enquanto a região leste apresentou anomalias negativas (figura E1). Em relação à anomalia de temperatura máxima, praticamente todo o país apresentou anomalias positivas com exceção da costa norte (figura E2).
Através do regime de precipitação foram observados decis negativos de anomalias de precipitação em praticamente toda a Austrália com exceção da costa noroeste e da costa norte (figura E3).


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F. TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR
Responsável: Cristiano Prestrelo de Oliveira
Fontes: NCEP e CPTEC

 

 



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G. PERSPECTIVAS CLIMÁTICAS (estão descritas no relatório de agosto/2012)

 

 

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H. CLIMATOLOGIA (1961 - 1990)

FONTE: INMET

 

Temperatura Média

Precipitação (Total Acumulado)

Primavera

Primavera

Verão

Verão

Outono

Outono

Inverno

Inverno



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I. INSTITUIÇÕES CONSULTADAS PARA A REALIZAÇÃO DESTE RELATÓRIO:



CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - INPE);

IAG/USP (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP);

INMET (Instituto Nacional de Meteorologia); IAC (Instituto Agronômico de Campinas);

SMN (Servicio Meteorológico Nacional - Argentina);

NCEP (The National Centers for Environmental Prediction - Estados Unidos);

NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration - Estados Unidos);

Commonwealth Bureau of Meteorology (Austrália); Outros centros de pesquisa nacionais e internacionais.

Créditos ao CPTEC, Climate Prediction Center/NCEP, Servicio Meteorologico Nacional (SMN / Argentina) e Commonwealth Bureau of Meteorology (Austrália) pelas figuras utilizadas.

 

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Relatório elaborado por: Grupo de Estudos Climáticos (GrEC)

relatorio@model.iag.usp.br

Telefone: (+55) (11) (3091.2852) Fax: (+55) (11) (3091.4714)

Departamento de Ciências Atmosféricas

Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo