RELATÓRIO CLIMATOLÓGICO MENSAL

MONITORAMENTO CLIMÁTICO PARA O BRASIL: JAN/2012

 


 

 

A) PARA A CAPITAL PAULISTA
Responsáveis: Marta Llopart e Nadiara Pereira
Fontes: Estação do IAG - Água Funda e INMet

A.1) Para a Estação do IAG (Água Funda) – Zona Sul da cidade:

A.1.1)  Temperatura  (ºC):

Temperatura Média:

20.7

Anomalia (1980 – 2011): 

-1.5

 

A.1.2) Temperaturas mínimas:

Temperatura Mínima Media (T.Mi.M.):

16.8

Anomalia (1980-2011):

-1.7

Recordes Extremos da T.Mi.M. (1933-2011):

9.6 (1943)

 

Média das 5 mínimas mais baixas do mês:

13.6

Média Climatológica e Desvio Padrão (1980-2011):

16.2 ± 1.5

 

Média das 5 mínimas mais altas do mês:

19.1

Média Climatológica e Desvio Padrão (1980-2011):

20.4 ± 0.7

 

Temperatura Mínima Absoluta:

 13.0 (Dia 30)

Média Climatológica e desvio padrão* (1980-2011):

15.2 ± 1.6

Temperatura Mínima mais alta:

20.2  (Dia 14)

Média Climatológica e desvio padrão* (1980-2011):

20.9 ± 0.7

*Nota: Para o cálculo das médias. tomam-se apenas os valores mais alto e mais baixo de cada mês. com relação às temperaturas mínimas diárias.
 

Recorde Histórico da Temp. Mín. para o mês (1933 – 2011): 

7.7 (1934)

 

   Número de dias com T. Mín <=14.9 (T.Min.M. - Desvio Padrão):  

7 (Figura A1)   

Média Climatológica e Desvio Padrão (1980-2011):

8.2 ± 5.9

Anomalia (1980-2011):

3.0

 
A.1.3) Temperaturas máximas:

Temperatura Máxima Média (T.Máx.M.):

26.4

Anomalia (1980-2011):

-1.5

Recordes Extremos da T.Máx.M. (1933-2011):

35.6 (1940)

 

Média das 5 máximas mais baixas do mês:

21.4

Média Climatológica e Desvio Padrão (1980-2011):

23.0 ± 2.0

 

Média das 5 máximas mais altas do mês:

29.9

Média Climatológica e Desvio Padrão (1980-2011):

32.0 ± 1.7

 

Temperatura Máxima Absoluta:

31.0 (Dia 04)

Média Climatológica e desvio padrão* (1980-2011):

32.9 ± 1.5

Temperatura Máxima mais baixa:

17.5 (Dia 27)

Média Climatológica e desvio padrão* (1980-2011):

21.3 ± 1.8

 *Nota: Para o cálculo das média,. tomam-se apenas os valores mais alto e mais baixo de cada mês, com relação às temperaturas máximas diárias.

  Recorde Histórico da Temp. Máx. para o mês (1933 – 2011):   

35.6 (1940)

 

Número de dias com T. Máx >=29.3 (T. Máx.M. + Desvio Padrão): 

5 (Figura A2)

Média Climatológica e Desvio Padrão (1980-2011):

10.5 ± 6.3

Anomalia (1980-2010):

-1.4

 
A.1.4) Precipitação (mm) :

Precipitação Acumulada: 

332.8

Média Climatológica e Desvio Padrão (1980 – 2011): 

273.3 ±108.0

Anomalia (1980-2011): 

59.5

 

Número de dias com precipitação (chuva, chuvisco, granizo, orvalho ou nevoeiro, com acumulação superior ou igual a 0.1 mm ):

22 (chuva. granizo ou chuvisco)

 0 (orvalho ou nevoeiro)

Total: 22

(Figura A3)

Média Climatológica e Desvio Padrão (1933-2011):

21.1 ± 3.1

Anomalia (1933-2011):

0.9

 

Precipitação máxima acumulada em 24 horas:

47.2 (Dia 27)

Precipitação máxima acumulada em 1 hora:

32.2 (Dia 19)

 

Mínimo Histórico para o mês (1933-2011):

71.2 (1964)

Máximo Histórico para o mês (1933-2011):

653.2 (2010)

A.1.5) Umidade Relativa (%)

Umidade Relativa Média:

82.4

Umidade Relativa Máxima Média:

95.4

Umidade Relativa Mínima Média:

59.2

Umidade Relativa Mínima Absoluta:

31.0 (Dia 04)

A.1.6) Pressão Atmosférica ao nível da estação e reduzida ao nível médio do mar.  Unidades em hPA.

Pressão Atmosférica Média: 

923.7 (1013.7)

Pressão Atmosférica Máxima Absoluta (horária): 

928.3 (dia 11) (1017.8)

Pressão Atmosférica Mínima  Absoluta (horária): 

916.1 (dia 01) (1006.6)

Obs: Para a redução da pressão ao nível médio do mar, leva-se em conta a altitude exata da estação e a temperatura do ar.

A.2)  Para a Estação do Mirante de Santana – Zona Norte da cidade:

Temperatura Média:

21,5ºC

 Anomalia (1961-1990):

-0.6ºC

Temperatura Máxima Média:

27,0ºC

Temperatura Máxima Absoluta:

30,9ºC

Temperatura Mínima Média:

17,9ºC

Temperatura Mínima Absoluta:

14,5ºC

Precipitação Acumulada:

332,6mm

Anomalia (1961-1990):

+93.9mm

Número de dias de chuva ou chuvisco:

20

 

 

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B. BRASIL

B.1. Anomalia de temperatura e precipitação em superfície
Responsável: Meyri Sayuri
Fontes: INMet e CPTEC/INPE

Anomalia de temperatura em superfície
No mês de janeiro observou-se predomínio de anomalias positivas de temperatura máxima de forma mais generalizada na região Nordeste e em área isoladas das regiões Norte, Centro-Oeste e Sul. Anomalias negativas de temperatura máxima foram observadas em áreas das regiões Norte, Sudeste e Sul, onde as precipitações foram acima da média histórica. Em relação às temperaturas mínimas, as anomalias positivas se concentraram no setor noroeste do País, nas demais regiões, prevaleceram índices em torno da média histórica com algumas áreas isoladas de anomalias negativas. (Figuras B1 e B2)

Comparação com o mês anterior
Em comparação a dezembro de 2011, os padrões gerais dos campos de anomalias de temperaturas máxima e mínima mantiveram-se semelhantes. As temperaturas máximas estiveram-se abaixo da média nas áreas com precipitação, e as temperaturas mínimas permaneceram com índices acima da média no extremo noroeste do Brasil.

Anomalia de precipitação em superfície
Durante o mês de janeiro, as áreas de anomalias positivas de precipitação foram observadas na região Norte, Centro-Oeste e Sudeste, em decorrência de eventos de ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul) e convergência de umidade. Em Minas Gerais, os índices anomalamente positivos levaram a ocorrência de enchentes em diversos municípios. No Nordeste, a precipitação esteve abaixo da média histórica em quase toda a região, excetuando-se áreas isoladas do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, onde a precipitação ocorreu devido a presença de um vórtice ciclônico de altos níveis, na segunda quinzena de janeiro. Na região Sul, as chuvas no litoral também foram devido a presença de um vórtice ciclônico de altos. (Figura B3)


Comparação com o mês anterior

A comparação com o mês de dezembro mostra que a maior alteração foi observada na área central da região Norte, onde o padrão mudou de acima da média, em dezembro, para abaixo da média em janeiro. No Sudeste, as chuvas estiveram mais concentradas no sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Nordeste e Sul, o padrão manteve-se similar, observando-se uma intensificação dos índices positivos. No Centro-Oeste observou-se uma expansão da área com anomalias positivas.

 


 

 

 

B.2. Para as Capitais
Responsáveis: Amanda Sabatini Dufec e Nadiara Pereira
Fonte: INMET

Capitais

Temperatura Média (ºC)

Anomalia

Temperatura Máxima Média (ºC)

Temperatura Mínima Média (ºC)

Período Base de Cálculo para as Anomalias

Aracajú

27.3

+0.3

30.4

24.5

1961 - 1990

Belém

26.4

-0.2

31.4

23.2

1972 - 1990

Belo Horizonte

22.5

-0.3

27.2

18.7

1961 - 1990

Boa Vista

28.1

----------

34.0

24.6

----------

Brasília

20.5

-1.1

25.3

17.4

1963 - 1990

Campo Grande

24.6

+0.2

30.1

20.4

1961 - 1990

Cuiabá

26.8

+0.1

32.6

21.5

1961 - 1990

Curitiba

20.4

+0.8

26.3

16.7

1961 - 1990

Florianópolis

24.5

+0.2

28.5

20.8

1961 - 1990

Fortaleza

27.6

+0.3

31.7

25.0

1961 - 1990

Goiânia

23.2

-0.6

28.7

19.3

1961 - 1990

João Pessoa

27.5

+1.7

30.5

25.4

1961 - 1990

Macapá

26.5

+0.5

31.7

23.6

1968 - 1990

Maceió

26.7

+0.5

30.6

24.1

1968 - 1990

Manaus

26.3

+0.2

31.1

23.9

1961 - 1990

Natal

27.3

----------

30.4

24.7

----------

Palmas

24.9

----------

30.4

21.4

----------

Porto Alegre

24.8

+0.2

31.2

20.3

1961 - 1990

Porto Velho

----------

----------

----------

----------

1961 - 1990

Recife (Curado)

26.5

-0.1

30.3

22.2

1961 - 1990

Rio (Bangu)

26.6

----------

31.6

23.5

----------

Rio Branco

25.2

-0.3

29.2

22.4

1961 - 1990

Salvador

26.4

-0.1

30.6

22.8

1961 - 1990

São Luís

27.5

+1.4

31.9

25.0

1971 - 1990

São Paulo

21.5

-0.6

27.0

17.9

1961 - 1990

Teresina

27.2

+0.5

33.5

22.7

1961 - 1990

Vitória

25.8

-0.5

30.0

22.6

1961 - 1990

Tabela 1: Temperatura Média, Temperatura Máxima Média e Temperatura Mínima Média das Capitais Brasileiras. Valores anômalos acima de +0.8ºC estão indicados em vermelho, e valores abaixo de -0.8ºC em azul.

Capitais

Precipitação (mm)

Anomalia

Numero de Dias de Chuva

Período Base de Cálculo para as Anomalias

Aracajú

35.9

-22.5

7

1961 - 1990

Belém

440.0

+73.5

27

1972 - 1990

Belo Horizonte

407.5

+111.2

16

1961 - 1990

Boa Vista

33.6

----------

7

----------

Brasília

269.9

+28.5

22

1963 - 1990

Campo Grande

----------

----------

----------

1961 - 1990

Cuiabá

291.9

+82.0

15

1961 - 1990

Curitiba

121.0

-44.0

18

1961 - 1990

Florianópolis

353.7

+177.5

17

1961 - 1990

Fortaleza

28.2

-101.4

12

1961 - 1990

Goiânia

467.4

+197.1

24

1961 - 1990

João Pessoa

206.4

+125.3

15

1961 - 1990

Macapá

205.4

-94.2

20

1968 - 1990

Maceió

189.9

+115.1

11

1968 - 1990

Manaus

364.2

+104.1

23

1961 - 1990

Natal

76.5

----------

16

----------

Palmas

399.8

----------

24

----------

Porto Alegre

166.0

+65.9

9

1961 - 1990

Porto Velho

----------

----------

----------

1961 - 1990

Recife (Curado)

197.6

+94.2

20

1961 - 1990

Rio (Bangú)

220.9

----------

16

----------

Rio Branco

401.6

+114.1

25

1961 - 1990

Salvador

35.7

-75.2

14

1961 - 1990

São Luís

100.2

-155.4

9

1971 - 1990

São Paulo

332.6

+93.9

20

1961 - 1990

Teresina

133.1

-115.2

14

1961 - 1990

Vitória

282.7

+139.7

15

1961 - 1990

Tabela 2: Precipitação Acumulada no mês, Anomalia e Número de dias de Chuva para as Capitais Brasileiras. Anomalias acima de 120% da climatologia estão indicadas em azul, e abaixo de 80% em vermelho.

 

 

 

B.3. Para as Outras Estações Brasileiras
Responsáveis: Amanda Sabatini Dufec e Nadiara Pereira
Fonte: INMET

 

Para as médias mensais observou-se, dentre as  Estações Meteorológicas Brasileiras do INMET:

Estação Mais quente:

30.2ºC em Bom Jesus do Piauí (PI) e Cabrobo (PE)

Estação Mais fria:

16.5ºC em São Joaquim (SC)

Estação Mais chuvosa:

649.7mm em Goiás (GO)

Estação Mais seca :

0.0mm em Paulo Afonso (BA)

FENÔMENOS ADVERSOS:

Para os extremos de temperatura observou-se dentre as Estações Meteorológicas Brasileiras do INMET:


Máxima Absoluta

39,0ºC em Rio de Janeiro - RJ no dia 14 e 25

Mínima Absoluta:

5,7ºC Campos do Jordão – SP no dia 30

 

 



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C. ARGENTINA E AMÉRICA DO SUL
Responsável: Luana Pampuch
Fontes: SMN, NCEP e CPTEC

C) Para a Argentina e o restante da América do Sul destaca-se:

Para a temperatura, anomalias positivas de temperatura mínima foram registradas no oeste da região norte e em parte do nordeste do Brasil, ficando em torno da média no restante do Brasil. Já a temperatura máxima ficou acima da média no nordeste do Brasil e extremo sul do país. Anomalias negativas foram observadas no sudeste e região central do Brasil (Figuras C1 C2). Comparando com o mês anterior, observa-se uma configuração de anomalias positivas no nordeste do Brasil.
Em relação à precipitação, anomalias positivas foram observadas no norte do Brasil, litoral leste do nordeste e litoral da região sul do Brasil, com anomalias de até 200mm. Anomalias negativas foram observadas no restante da região sul, no centro- oeste e na Bahia, chegando a um déficit de até 100mm (Figura C3). Em relação ao mês de dezembro de 2011, o padrão se mostrou parecido havendo apenas uma desconfiguração de anomalias positivas na Bahia.

Posição e intensidade média dos centros semi-permanentes de alta pressão ao nível médio do mar (NMM) sobre os oceanos


Atlântico

30ºS, 15ºW, 1020<P<1025hPa

Pacífico

40ºS, 120ºW, 1020<P<1025hPa

Anomalias de pressão ao nível médio do mar (PNMM) sobre o continente: Foram observadas anomalias positivas no Oceano Atlântico Sul, mostrando a intensificação de ASAS (Figura C4).
Anomalias de vento em 850hPa sobre o continente:  No Oceano Atlântico uma anomalia anticiclônica indica a intensificação da ASAS já comentada no item anterior (Figura C5).
Anomalias de geopotencial em 500hPa sobre o continente: No Oceano Atlântico Sul foram identificadas anomalias negativas de geopotencial, assim como na região Antártica. No extremo sul do continente, anomalias positivas de geopotencial foram registradas(Figura C6).
Anomalias de vento em 200hPa sobre o continente: Anomalias de leste na região do Jato Subtropical foram observadas, mostrando um desintensificação do mesmo sobre a região sul da América do Sul. Foram observados também ventos de sul na porção central da América do Sul, mostrando que não houve suporte de umidade neste mês. Essas duas características citadas acima desfavoreceriam as chuvas no sul da América do Sul e podem ter sido responsáveis por anomalias negativas de precipitação nessa região. A circulação anticiclônica vista em baixos níveis também aparece em altos níveis, mostrando ser uma estrutura barotrópica equivalente (Figura C7).

 

 

 

 

 





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D. MONITORAMENTO DOS CICLONES E ANTICICLONES SOBRE A AM´RICA DO SUL
Responsáveis: Michelle S. Reboita e Lívia M. M. Dutra
Contato: reboita@model.iag.usp.br e livia@model.iag.usp.br

A análise a seguir é realizada com os dados da reanálise do projeto R-1 do NCEP-NCAR (Kalnay et al., 1996) com freqüência de 6 h e com o esquema automático de tracking da Universidade de Melbourne - Austrália. Ressalta-se que são identificados apenas sistemas que tiveram isóbaras fechadas e que apresentaram tempo de vida maior ou igual a 24 h.

Informações sobre o esquema automático podem ser obtidas em:

 - Murray, R. J., and I. Simmonds, 1991: A numerical scheme for tracking cyclone centers from digital data. Part I: Development and operation of the scheme. Aust. Meteor. Mag., 39, 155-166

 - Pezza, A.; T. Ambrizzi, 2003: Variability of Southern Hemisphere Cyclone and Anticyclone Behavior: Further Analysis. J. Climate, 16, 1075-1083.

 - Simmonds, I.; K. Keay; E.-P. Lim, 2003: Synoptic activity in the seas around Antarctica. Monthly Weather Review, 131, 272-288.

 

Informações sobre ciclones e o Modo Anular Sul podem ser obtidas em:

- Reboita, M. S.; T. Ambrizzi; R. P. Da Rocha, 2009: Relação entre o modo anular sul e os sistemas atmosféricos no hemisfério sul. Rev. Bras. Meteorol, 24 (1), 48-55. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010277862009000100005&script=sci_abstract&tlng=pt


D1) Monitoramento do Mês de Outubro

A figura D1 apresenta a densidade da trajetória dos sistemas ciclônicos no Hemisfério Sul no mês de janeiro de 2012 (figura D1a) e as respectivas anomalias em relação à climatologia de tal mês no período de 1980 a 2007 (figura D1b). Ressalta-se que na figura da densidade mensal estão inclusos todos os sistemas de baixa pressão detectados pelo algoritmo com isóbaras fechadas e duração maior ou igual a 24 horas, mas sem a imposição de um limiar de pressão. A figura D1a mostra o cinturão ciclogenético próximo da Antártica e ocorrência de ciclones em latitudes médias/subtropicais nos três oceanos austrais. Em relação às anomalias (Figura D1b), predominaram anomalias negativas da ocorrência de ciclones ao norte de anomalias positivas encontradas ao redor da Antártica. Também ocorreram anomalias positivas nas latitudes médias/subtropicais dos oceanos Pacífico e Índico Oeste. Destaca-se ainda uma anomalia positiva próxima da costa do Brasil. A configuração das anomalias da ocorrência de ciclones no Hemisfério Sul no mês de janeiro indica o predomínio da fase positiva do Modo Anular Sul (MAS). A evolução diária do índice do MAS é mostrada na figura D2 e também no sítio:
http://www.cpc.noaa.gov/products/precip/CWlink/daily_ao_index/aao/aao_index.html

Na figura D3 é apresentado o tracking dos sistemas ciclônicos que tiveram tempo de vida superior a 24 horas. Em janeiro de 2012 foram detectados 67 sistemas com os limiares estabelecidos. Os resultados da figura D3 refletem os da figura D1, porém é possível observar o caminho percorrido por cada sistema. Já na figura D4 são apresentadas as trajetórias dos ciclones somente na América do Sul e oceanos adjacentes. No mês de janeiro ocorreram 19 sistemas neste domínio.
 
A figura D5, que é elaborada pelo Grupo de Previsão de Tempo do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (GPT/CPTEC), mostra os sistemas frontais que atuaram no Brasil e seu deslocamento pelo país no mês de janeiro de 2012. De acordo com o GPT/CPTEC, três sistemas frontais atuaram no sul do Brasil (dias 6, 12 e 25 janeiro) e um na região sudeste (dia 26).

A figura D6 apresenta a densidade da trajetória dos sistemas anticiclônicos no Hemisfério Sul (figura D6a) e as respectivas anomalias em relação à climatologia do período de 1980 a 2007 (figura D6b). Similar à densidade ciclônica, nesta figura são inclusos todos os sistemas detectados pelo algoritmo com duração maior ou igual a 24 horas, mas sem a imposição de um limiar de pressão. A figura D6b mostra que as anomalias negativas da ocorrência de anticiclones predominaram no sul da Austrália e na porção leste dos três oceanos austrais. Já as anomalias positivas ficaram distribuídas ao longo destes oceanos e, em geral, localizadas ao sul das anomalias negativas.

Na figura D7 é apresentado o tracking dos anticiclones no Hemisfério Sul que iniciaram com pressão maior ou igual a 1020 hPa e que tiveram tempo de vida maior ou igual a 24 horas. Em janeiro, 46 sistemas foram identificados de acordo com os limiares especificados. Na análise da grade que corresponde a América do Sul e parte dos oceanos adjacentes (figura D8) foram identificados 17 sistemas.

 




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E. AUSTRÁLIA
Responsável: Thiago Degola
Fonte: Commonwealth Bureau of Meteorology (Austrália)

O mês de Janeiro foi caracterizado por anomalias de temperatura máxima e mínima negativas nas regiões centro-oeste e leste da Austrália e positivas na costa leste e na região sul do país (figuras E1, E2).
Através do regime de precipitação foram observados decis positivos de anomalia de precipitação nas regiões centro-oeste e leste do país e decis negativos no norte australiano (figura E3).

 

 




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F. TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR
Responsável: Cristiano Prestelo de Oliveira
Fonte: NCEP e CPTEC

As anomalias da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) sobre o Pacifico equatorial apresentam valores em torno da média (Figura F1), no entanto as anomalias da temperatura das águas sub-superficiais ainda são negativas chegando a 3oC abaixo da média (Figura F2). As anomalias dos ventos alísios sobre o Pacifico oeste continuam mais forte que o normal, no entanto sua magnitude diminui com relação ao mês anterior (Figuras C6). Existe uma indicação de transição do fenômeno La Niña para uma situação de neutralidade a partir de junho.
Anomalias negativas de TSM foram observadas sobre o Atlântico Sul, esta característica pode contribuir para que a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCIT) se mantenha ao norte de sua posição climatológica, lembrando que o período de março a maio é o período mais chuvoso da região norte e nordeste do Brasil e a ZCIT se mantendo nesta posição pode afetar as chuvas para estas regiões (Figura F1).
Anomalias negativas de Radiação de Onda Longa são observadas sobre o Atlântico equatorial Norte se estendendo desde a África até a América do Sul (Figura F3). Sobre a região de anomalias negativas ROL observou-se Anomalias negativas de Pressão ao Nível do Mar (pressão mais baixas) (Figura C5) no restante do Atlântico as anomalias de Pressão são positivas.


 

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G. PERSPECTIVAS CLIMÁTICAS (estão descritas no relatório de novembro/2011)

 

 

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H. CLIMATOLOGIA (1961 - 1990)

FONTE: INMET

 

Temperatura Média

Precipitação (Total Acumulado)

Primavera

Primavera

Verão

Verão

Outono

Outono

Inverno

Inverno



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I. INSTITUIÇÕES CONSULTADAS PARA A REALIZAÇÃO DESTE RELATÓRIO:



CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - INPE);

IAG/USP (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP);

INMET (Instituto Nacional de Meteorologia); IAC (Instituto Agronômico de Campinas);

SMN (Servicio Meteorológico Nacional - Argentina);

NCEP (The National Centers for Environmental Prediction - Estados Unidos);

NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration - Estados Unidos);

Commonwealth Bureau of Meteorology (Austrália); Outros centros de pesquisa nacionais e internacionais.

Créditos ao CPTEC, Climate Prediction Center/NCEP, Servicio Meteorologico Nacional (SMN / Argentina) e Commonwealth Bureau of Meteorology (Austrália) pelas figuras utilizadas.

 

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Relatório elaborado por: Grupo de Estudos Climáticos (GrEC)

relatorio@model.iag.usp.br

Telefone: (+55) (11) (3091.2852) Fax: (+55) (11) (3091.4714)

Departamento de Ciências Atmosféricas

Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo